Itapetininga abriga um projeto que mantém viva uma das mais tradicionais manifestações danças do sul do Brasil: a dança gaúcha. O Grupo Estância Tropeira, criado em 2014, conta com aulas gratuitas e abertas a todas as idades, promovendo eventos, participações culturais e gerando amizades.
O projeto teve início graças a uma ideia de Suelen Ferreira, idealizadora e fundadora do grupo. Apaixonada pela tradição gaúcha, Suelen decidiu aprender a dançar mesmo sem ter professores na cidade, deslocando-se até outros municípios para adquirir conhecimento. Com a experiência acumulada, reuniu amigos e passou a ensinar o que havia aprendido.
Atualmente, o Grupo Estância Tropeira é administrado por Fernando Reigota, responsável pela comunicação e pela criação das coreografias, garantindo que o legado iniciado por Suelen continue crescendo.
Com um ambiente acolhedor, o grupo tem sido muito mais do que apenas um espaço para aprendizado da dança. De acordo com Fernando, sua própria família encontrou no projeto um refúgio durante um período de luto. “O grupo nos ajudou a superar momentos difíceis e nos trouxe alegria novamente. Já vimos muitas histórias de superação por aqui. Pessoas que saíram da depressão, se livraram de vícios e recuperaram a autoestima por meio da arte e da convivência”.
O grupo participa ativamente de eventos municipais e regionais, sempre convidado pela Prefeitura de Itapetininga e pelas Secretarias de Cultura e Educação, além de clubes sociais da cidade. As apresentações ganham atenção especial pelo uso de trajes tradicionais confeccionados artesanalmente por profissionais que compartilham o amor pela cultura gaúcha.
“Nosso foco sempre foi e sempre será a tradição gaúcha. Queremos que todos tenham acesso a essa arte e possam sentir o mesmo encantamento que sentimos ao dançar”, diz Fernando.
As aulas do Grupo Estância Tropeira acontecem todas às segundas-feiras, das 19h30 às 22h, na Escola Adalberto Cristo das Dores. A participação é gratuita e aberta a todas as idades.
Postar um comentário