No último dia 28 de junho, a Prefeitura de Itapetininga informou o tombamento provisório e parcial da Igreja Nossa Senhora do Rosário, uma medida emergencial para preservar o patrimônio histórico que enfrenta problemas estruturais.
A fachada frontal da igreja, com aproximadamente 13 metros de extensão, localizada na Praça do Rosário, foi o foco do tombamento provisório, que vigorará por 60 dias, podendo ser prorrogado pelo mesmo período. Durante esse tempo, o imóvel ficará sob a guarda do Poder Executivo, que tomará todas as medidas necessárias para sua preservação e conservação.
Especialistas em “taipa de pilão” foram chamados para avaliar a situação e, apesar de não haver risco estrutural imediato, a restauração do revestimento é considerada urgente. A previsão é que as áreas interditadas sejam reabertas em breve, minimizando os transtornos causados pela interdição.
A interdição parcial, ocorrida em 27 de maio foi necessária após o desabamento de parte do reboco de uma das torres, o que também resultou no fechamento de um trecho da Rua Venâncio Ayres. A Prefeitura de Itapetininga, juntamente com a Defesa Civil, identificou a queda de parte do revestimento externo e de alguns tijolos da torre esquerda, o que exigiu uma resposta rápida para evitar danos maiores.
Para facilitar o trânsito, a Prefeitura orienta que os motoristas utilizem rotas alternativas, desviando pelas ruas Higino Rolim Rosa, Monsenhor Soares e Coronel Glicério. Além disso, a Prefeitura está auxiliando no processo emergencial de reparo, que requer uma operação especializada, e está acelerando o processo de tombamento para acessar recursos destinados à restauração completa da igreja.
A Igreja Nossa Senhora do Rosário inaugurada em 1873, é um ícone de devoção e um dos cartões postais de Itapetininga. Ao longo dos anos, a construção histórica enfrentou diversos desafios estruturais, como rachaduras e infiltrações. Em 2021, uma campanha de restauração foi lançada pela Catedral Nossa Senhora dos Prazeres, com o lema “Ajude a recuperar o que nos resta de memória”, mobilizando a comunidade para financiar os reparos necessários.
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